AS MULHERES EMPREENDEDORAS, e novos paradigmas.
Muitas dificuldades são impostas a quem abre seu próprio negócio, independente de gênero. Entretanto, é possível que além das barreiras impostas a qualquer gestor, existam aquelas que impactam mais incisivamente na gestão feminina.
A mulher que trabalha fora tem uma grande dificuldade de conciliar trabalho e família, e essa dificuldade não costuma se apresentar para o universo masculino na mesma frequência.
As mulheres que estão à frente de negócios precisam enfrentar em seu dia-a-dia a cultura que vem por décadas sobre a expectativa do papel da mulher, de ser mãe e esposa esta realidade, a cada ano, vem se mostrando diferente, com a força de mulheres notáveis à frente de seus negócios.
Ao estudar a mulher no mundo do trabalho, concluiu que não são as diferenças fisiológicas que explicam as hierarquias sociais, mas o uso social que é feito delas e o significado que lhes é atribuído. Assim a igualdade entre homens e mulheres não será garantida pela eliminação de suas diferenças.
A força do empreendedorismo feminino está em constante crescimento, mas ainda há muito que se fazer como preparar-se para enfrentar o cenário econômico, realizar planejamento, capacitasse gerencialmente, estudar o mercado, promover a inovação e tecnologia como estratégia de competitividade.movie Lion streaming
As mulheres começam a se verem empreendedoras e a compreender a importância da sua atuação na sua comunidade, no seu Estado e no País. Algumas mulheres que desejavam ter seu próprio negócio decidiram realizar seu sonho, estabeleceram metas e foram à luta, muitas vezes sem nenhum recurso e se encheram de coragem para colocar em prática alguma habilidade de que dispunham em busca do sustento da família, desde fazer coxinhas para vender, penteados em cabelos, confeccionar tapetes, derreter chocolates, pintar quadros, até plantação de café, oficina mecânica e outras atividades, antes consideradas exclusivamente masculinas.
A maior participação da mulher no mundo do trabalho está ligada ao crescimento do setor de serviços, e acontece não apenas na base, mas em toda a pirâmide social – inclusive no topo. É verdade que as mulheres ainda encontram muitas dificuldades pelo caminho por vários fatores que incluem, mas não se limitam, ao preconceito.
Afinal, as mulheres ainda têm atribuições biológicas e sociais que as tornam mais vulneráveis: são elas que se ausentam do mercado de trabalho por causa dos filhos, muitas vezes ficando em desvantagem em um mundo de rápidas transformações tecnológicas. As desvantagens se refletem em diferenças de renda que não são justificadas pela escolaridade. De fato, segundo o IBGE, enquanto as mulheres brasileiras têm em média 8,6 anos de estudo, os homens têm 7,6. No entanto, a renda dos homens é quase 50% maior do que a das mulheres.
Tirando essas preocupações, a mulher ainda enfrenta, no seu dia-a-dia, preconceito de toda ordem: ganhar um salário menor que o homem que executa a mesma tarefa, discriminação por ser mulher, a obrigação de estar sempre bonita e pronta para vencer as dificuldades de uma sociedade machista. Uma das maiores dificuldades que elas enfrentam é ter que tomar decisões como mulher de negócios fora e ser mãe dentro de casa, possuindo pulso forte para decidir, com filhos e marido, a rotina diária de alimentação e locomoção. É como se as mulheres, tivéssemos mais capacidade do que os homens em assumir vários papéis.
O carinho, o afeto e o amor fazem parte do lado emocional que as mulheres precisam ter no lar para harmonizar e suprir a falta por estarem fora durante o dia. Mas por outro lado, o mercado de trabalho abre uma porta para o mundo; vislumbram-se perspectivas de novos horizontes.
O trabalho da mulher envolve a séria condição de assimilar o que se passa no mundo. Ela precisa estar constantemente, envolvida com o lado humano das pessoas. A profissional, a mãe e a dona de casa precisam descansar e estar mais presente em casa, envolvida com o acompanhamento das atividades dos filhos.
A progressiva conquista de novos lugares e papéis femininos trouxe uma infinidade de ganhos que, como não poderia deixar de ser, teve seu preço. Isso solicita uma mudança na posição subjetiva da mulher, o que certamente exige a passagem pelo luto da perda de garantia das antigas posições. Caminho tortuoso e difícil, pois a estrada em direção à autonomia, única via de acesso a novas realizações, pede que a mulher assuma o preço da responsabilidade de uma posição de sujeito.
A mudança dos tempos traz sempre consigo a transformação dos ideais, resultado de novas conquistas do ser humano no saber sobre si mesmo. Ocorrem aí o abandono de interesses antigos e a descoberta de novos interesses e necessidades. No entanto, para as mulheres essa mudança trouxe também uma ampliação dos ideais. No que diz respeito à sua inserção na cultura, elas confrontam-se hoje não apenas com as modificações dos ideais, mas com um verdadeiro acúmulo deles.
Assim, para se pensar no papel da empreendedora nos tempos atuais seria necessário o enfrentamento de uma complexa tarefa: pensar esta profissional em meio ao multifacetado campo das representações sociais, uma vez que, a partir deste elemento, seria possível interpretar o que poderia ser classificado como a ‘realidade’ vivenciada pelas mulheres no âmbito do trabalho.
No campo profissional, a mulher tem condições de competir em igualdade de condições com os homens, mas nem sempre isso acontece, pois quando não é impedida pela estrutura masculina do poder que rege a grande maioria das empresas,
Entretanto, em uma sociedade machista, é necessário estar preparada e gostar do que faz e antes de tudo é preciso estudar o mercado, ler sobre o assunto, pôr no papel todos os riscos e analisar se está disposto a corrê-los. É necessário ainda saber administrar o negócio sem perder o prazer em executá-lo.
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